Há um canto desesperado
Ecoa dentro das árvores e das pedras
Como um vento preso dentro do mato
.
O canto desperta os pássaros
E assusta as folhas longe e caídas
Os santos aparecem no cruzamento
A terra grita, seu firmamento.
E todas as folhas se misturam
Em vozes e sombras nos leitos dos rios
Partindo sempre com a correnteza
Na direção do acaso e da noite.
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