nas estradas que me chegaram
eu vi o tempo, esse flamigerado
varrendo as sobras de um eu
escuro e odioso pelo espaço
o único que ainda tenta ser o mesmo.
contudo, tanto o tempo
quanto o vento
quanto o eu, quanto a sobras,
famigeradas sobras
se vingaram
transformaram o espaço
em um momento.
cantando, os caminhos
são mais pequenos.
domingo, 22 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Interior
Reiventarei um dia
para que tu recomeçastes
a levantar e a caminhar
de manhã até de noite
para ver as árvores velhas
com suas folhas mortas
mas com seu espírito poderoso
a abraçar os rios e as outras árvores
reiventarei um dia
em que andaremos com o vento
para suspirar os aromas do campo
do alecrim entre ramos
singelas flores amarelas
que se queimam com o sol
enquanto prendemos a tarde
com o pensamento
onde estamos e onde buscaremos
a purificação da dor e da mente?
porque a chuva limpa o chão
onde pisamos, é que encontraremos
os passos fincados nas nuvens
e a paisagem nas palmas das mãos,
viajaremos serenos nas águas
enquanto nos descobriremos inteiros
para que tu recomeçastes
a levantar e a caminhar
de manhã até de noite
para ver as árvores velhas
com suas folhas mortas
mas com seu espírito poderoso
a abraçar os rios e as outras árvores
reiventarei um dia
em que andaremos com o vento
para suspirar os aromas do campo
do alecrim entre ramos
singelas flores amarelas
que se queimam com o sol
enquanto prendemos a tarde
com o pensamento
onde estamos e onde buscaremos
a purificação da dor e da mente?
porque a chuva limpa o chão
onde pisamos, é que encontraremos
os passos fincados nas nuvens
e a paisagem nas palmas das mãos,
viajaremos serenos nas águas
enquanto nos descobriremos inteiros
Nunca mais seremos os mesmos
na passagem fresca do tempo
entre as estrelas e sombras
Em que poderemos acreditar?
Será que no resquício da fé?
ou na tortuosa esperança
que não se contenta com a dor?
Haverá um pouco de dúvida
em toda beleza consumada
em toda lírica de uma flor
em volta de lágrimas e súplicas
Pudera força do amor
nos transformar em sonhos
na passagem fresca do tempo
entre as estrelas e sombras
Em que poderemos acreditar?
Será que no resquício da fé?
ou na tortuosa esperança
que não se contenta com a dor?
Haverá um pouco de dúvida
em toda beleza consumada
em toda lírica de uma flor
em volta de lágrimas e súplicas
Pudera força do amor
nos transformar em sonhos
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