Entre o antigo e o
sopro,
as flores que
plantamos
estão vivas e com
brotos
Entre a dor e as
palavras,
as árvores que
plantamos
crescem verdes e
altas.
Entre o suspiro e o
sonho,
a casa que
construimos
está edificada para
olhardes
E nos enxergar lá
dentro
como éramos
coloridos
puros, sem medir o
tempo.
E olhar a rede e a
área,
nossa colheita no
chão
nosso cachorro no
sofá.
A colheita para o
jantar
os livros em comunhão
a música que
anunciava
um soluço da solidão
e uma carícia não
dada
em um adeus de
canção.