terça-feira, 30 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
Ocaso
As aves
do fim de tarde
testemunhas
inefáveis
do amor
e da solidão.
Os
pássaros assobiavam
a
despedida não anunciada.
Mãos
não encontradas
Traços
que perdem seus
contornos e sua luz.
Estrelas
de uma noite
onde-se
fixou os trilhos
em que corríamos
nus
sem nos
enxergar nus.
um
tempo sem tempo
sopro
de um sonho
que
vinha e roçava
nosso
rosto azul.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Antiga
Um arranjo de flor
uma mesa de madeira
e uma tristeza
velha
e uma tarde
inteira.
A toalha branca de
renda
a panela ariada no
fogo,
já é quase noite
tanta gente que não
chega.
Olhos vazios no
retrato
olhos cheios no
relógio
o piso frio úmido
e uma alma bela e
seca.
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