domingo, 19 de agosto de 2012

Além do hoje

Sinceramente todas as dores são meros pássaros afogados sem previsão de pouso, mas todos são tão efêmeros de vidas curtas e doentias. Onde será que voarão na próxima amanhã? Talvez seus minutos serão fixados no espaço traçado pelas suas asas e cada pedaço do tempo uma doce música de adeus... Perdidos, os pássaros recuperam seus céus cada um é um sonho fosco tentando buscar as luzes serenas de um mesmo sol distante e belo mas que nem sempre é generoso com todos Adeus meus poemas adeus minha música serena adeus meu amanhã sou efêmera e vã e de asas pequenas onde o tempo e o espaço me esmagam entre dores fixadas no voo distante e generoso de um pássaro belo e fosco que está em meus sonhos