sábado, 18 de julho de 2020

Divagação


O que há para salvar nesse mundo?
O escuro da noite
as sombras das árvores
formando vultos ao longe
da estrada infinita.
Mero acaso da morte
a última imagem
o último beijo
e os olhos permanentes
em saudades.
Nada fica
a não ser a poesia
de uma dor
sem imagens.

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