Escuto a turbulência
dos meus dias,
É breve como os raios
em tua boca,
vagam na paisagem
triste e infinita,
como os gruídos
de uma louca.
Deserto nos cais
dos desejos
são sonhos sem jeitos
e famintos,
suplicando reis, cegos
e mendigos,
que dançam nus
em procissão.
Abram as mãos
meus inteiros,
Esfria-se os carnavais
das velhas eras
em que o horizonte
escorrido,
em tempestades
nos derrama.
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