chorei em teu ombro,
perdi os meus caminhos
desfeitos em névoas.
Foram tantos vazios
em tempos de crise,
um passo ferido
o desvio e a trégua.
Quisera o teu rosto
ninar meus suspiros,
em tempos de crise
choramos baixinho.
Deitei em teu ombro
esperamos a chuva,
em tempos de crise
reguemos as plantas.
Os olhares e a lama
diz quanto morremos
nus nas estradas
em tempos de crise.
Sobrou os escombros,
salvei-me em teu colo,
a porta e as lágrimas
escondiam o teu rosto.
Em tempos de crise,
despi dos meus sonhos.
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