quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ana

Tu és fruto do ventre
Saída das entranhas da terra
Brota como uma pêra madura
Da mais leve flor e abelhas
Que descobrem o sumo
Mais caro e raro
Do seu eu profundo

Dorme Ana
Dorme como a raiz
Inteira em busca de nutrientes
Luz e sombra
Embaixo de tantas lembranças
De tantos aromas e folhas

Ana, tu pequena
No balanço,
Nunca esqueças
O tempo não passa
nas árvores.

Um comentário:

  1. Nossa Di q linda poesia.....
    Só quem é mãe mesmo consegue tamanha delicadeza.......
    PArabéns mamaezona...e grande poetisa!!!Sou sua fã.....
    Bjos pra Aninhaaaaa

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